MFC - MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO
O que indicam estes números?
Os dados que acabam de ser apresentados pelo IBGE com respeito às religiões brasileiras no Censo Demográfico de 2010 confirmam a situação de progressivo declínio na declaração de crença católica. Os dados apresentados indicam que a proporção de católicos caiu de 73,8% registrados no censo de 2000 para 64,6% nesse último Censo, ou seja, uma queda considerável.
Os “Anos de Chumbo” e a “Casa da Morte” (I)
Os Centros de Tortura e Extermínio do Rio e Petrópolis
Helio Amorim*
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Casa em Petrópolis foi usada como aparelho da repressão militar na ditadura e ficou conhecido como “Casa da Morte”
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Carrascos atormentados começam o seu confiteor. Já sabíamos mas precisávamos da revelação de autores de torturas, com nomes divulgados pela grande imprensa, como castigo incruento mas seguramente doloroso de uma fama vergonhosa para a posteridade.
Paulo Malhães, o "Doutor Pablo", desempenhava com frieza e competência sua função de torturador de presos políticos, inicialmente levados para a carceragem do I Exército na rua Barão de Mesquita, na Tijuca (Rio) onde funcionava o DOI, a gestapo brasileira dos anos 70. Usava cinco filhotes de jacaré e uma jiboia para torturar os presos.
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O tenente-coronel, hoje com 74 anos, na época lotado no DOI (sigla sinistra e significativa do Destacamento de Operações de Informações: dói!), disse que os animais eram dele e foram capturados no Rio Araguaia, na Região Amazônica, durante a campanha militar contra a guerrilha do PCdoB. Depois de torturas violentas e intermináveis, o preso que não abria a boca, era levado para um aparelho clandestino montado pelo Centro de Informações do Exército (CIE) em Petrópolis.
Na literatura dos anos de chumbo, o lugar ficou conhecido como “Casa da Morte”, de onde só teria saído com vida um dos mais de 20 presos políticos que passaram por lá, a ex-militante da VAR-Palmares e VPR Inês Etienne Romeu, ainda viva. Nessa casa o prisioneiro ficava isolado, passava por uma terapia quimiopsicológica sofisticada, para aderir ao sistema. Dos cerca de vinte que passaram por Petrópolis, só Inês escapou, depois de três meses de cativeiro, encenando uma falsa adesão. Não deu certo. Continuou presa depois de confirmada a farsa, mas escapou da morte. Os outros não escaparam.
Depois de assassinados, eram sucessivamente esquartejados e incinerados. A estúpida equipe de torturadores: Félix Freire Dias (o esquartejador), Ubirajara Ribeiro de Souza, Os oficiais (capitães, majores, coronéis) Freddie Perdigão Pereira, Rubens Paim Sampaio (fez o que tinha que fazer, informa sua esposa),José Brant Teixeira, Éber Teixeira Pinto, Riscala Corbage, Ricardo Agnese Fayad, Ailton Guimarães Jorge (o violento criminoso Capitão Guimarães),Amilcar Lobo (o médico que assistia as torturas para evitar que o torturado morresse antes de confessar), Jurandyr Ochsendorf e Souza, o cabo Severo Ciríaco, Orlando de Souza Rangel (delegado da PF), e a raia miúda: Luís Cláudio Azeredo Viana, Luís Timóteo de Lima, Antonio Freitas da Silva. Como não podem ser presos, que sejam conhecidos por suas especialidades profissionais.
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Penas maiores para a exploração sexual de menores
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A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou, em decisão terminativa, nesta quarta-feira (27/06/12), projeto de lei (PLS 495/2011) do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) que amplia a punição pela exploração sexual de crianças e adolescentes. Se não houver recurso para votação pelo Plenário do Senado, a matéria seguirá direto para a Câmara dos Deputados.
A proposta altera o Estatuto da Criança e do
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Adolescente (ECA) para estabelecer pena de reclusão de 6 a 12 anos para quem submeter menores a prostituição ou explorá-los sexualmente. Hoje, essa punição vai de 4 a 10 anos. A pena ampliada também será aplicada a quem facilitar ou estimular essas práticas pela internet. Brasília, 27/06/2012, Agência Senado.
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