sábado, 29 de dezembro de 2012

Correio MFC 300



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Jesus verdadeiro homem (III)    
                  Helio Amorim

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As críticas mais severas de Jesus dirigem-se para os fariseus e os sacerdotes que detêm o poder religioso.

São "sepulcros caiados", cumpridores das leis mas distantes das práticas que humanizam.

O samaritano não crente é mais compassivo diante de situações de desumanização, do que levitas e sacerdotes, que deixam o ferido sem ajuda, pela pressa de cumprir suas funções religiosas.
A humanização é apresentada por Jesus como o único referencial para avaliar os méritos ou culpas de cada um de nós diante de Deus: "Tive fome, tu me deste de comer, tive sede...estava nu, preso..." ou seja, o mérito vem das ações humanizadoras, aquelas que elevam os homens de condições menos humanas para condições mais humanas de vida. Nessa avaliação não figuram práticas religiosas, cumprimento de leis ou discursos. Só as práticas de humanização.
É o que Jesus faz no seu cotidiano, curando, alimentando, animando, encorajando, superando discriminações, tocando os doentes intocáveis, tratando como pessoas de igual dignidade aqueles considerados pecadores, excluídos da sociedade porque a sua miséria ou doença teria sido consequência dos seus pecados ou descumprimento da lei.
Jesus desenvolve todas as suas potencialidades humanas, vive a sua vocação e age segundo o seu carisma, anunciando o Reino de Deus. O Reino se faz presente na história humana, sempre que acontece a humanização, ou seja, quando se concretizam relações humanas e estruturas sociais fundadas nos princípios da justiça e do amor.
Esse impulso humanizador é plenamente realizado por Jesus, que cria condições objetivas para que outros homens e mulheres igualmente rompam os obstáculos à sua própria realização pessoal. Os pobres, oprimidos, excluídos da sociedade do seu tempo, recebem esse anúncio como uma boa notícia. Por isso, Jesus manda dizer a João que o evangelho, que significa boa notícia, é anunciado aos pobres.
É verdade. Para os ricos, os opressores, os privilegiados da ordem social  injusta vigente, o anúncio do Reino, já presente aqui e agora, não é uma boa notícia, não é evangelho. O anúncio de um modelo diferente de sociedade é ameaça de subversão dessa ordem estabelecida que lhes assegura tantas vantagens. É uma péssima notícia.
Dotado dos mesmos impulsos humanizadores de sobrevivência, de amor à vida, de socialização, de convivência humana e de autotranscendência, Jesus vive no mundo como qualquer mortal.
O impulso de autotranscendência, fortemente presente em cada um de nós, em Jesus, se expressa por uma intimidade inigualável com Deus Pai, com quem dialoga com frequência, no seu dia-a-dia e quando se retira para orar. Vemos que Jesus costuma ir ao templo para ensinar mas se retira para o campo ou montanha para rezar. Esta prática é muito sugestiva para seus seguidores.
Mesmo para ele, permaneceu oculta a sua natureza divina até a sua morte cruel e dolorosa na cruz. Não podemos confundir: Jesus é homem verdadeiro, plenamente humanizado, conforme afirmado no Concílio de Calcedônia. Não é um ser divino disfarçado em ser humano. Assim pode ser modelo de humanização para os homens e mulheres de todos os tempos.

Os “Anos de Chumbo” e a Comissão Nacional da Verdade (VII)


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Recebemos de Jorge Atilio Silva Iulianelli, membro de GT da Comissão Nacional da Verdade que tratará do levantamento de ocorrências no campo das Igrejas, o seguinte pedido:
“Como é do conhecimento de quase todos vocês, a Comissão Nacional da Verdade (CNV), estabeleceu entre os seus Grupos de Trabalho um que cuida do espinhoso capítulo das relações entre as igrejas cristãs e a ditadura civil-militar. (...)
O GT é ecumênico, stricto sensu, e a CNV tem que apresentar seu relatório no início de 2014. Até este momento, por parte do GT, houve uma reunião ampliada, na qual se perfilou o objetivo da prospecção: fazer um levantamento das ações das igrejas como promotoras de direito  quanto aquelas de cooperação com o regime que reverberaram em violações de direitos. (...)
O grande desafio é fazer esse levantamento, o mais relevante possível, com uma cobertura o mais nacional possível, e que reflita essa reconstrução da memória nacional, em busca da verdade, do arrependimento e do perdão. Queremos identificar aquelas pessoas, que a partir da fé, promoveram a justiça, e, também aquelas e aqueles, que em nome da fé, se opuseram à justiça e reificaram a violência e opressão, legitimando, apoiando e até delatando irmãs e irmãos. Tarefa nada fácil, e bastante dolorosa. (...)
Neste momento, me dirijo a vocês para solicitar apoio a essa pesquisa. Solicito a vocês que indiquem, se possível, fontes, além de outros nomes de pessoas. 
Informações: enviar a atilio@koinonia.org.br – apoio MFC Rio de Janeiro.”


Frases Martin Luther King



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O que mais me preocupa é o silêncio do bons.

É melhor tentar e falhar, que preocupar-se e ver a vida passar.
É melhor tentar, ainda que em vão, que sentar-se fazendo nada até o final.
Eu prefiro na chuva caminhar que em dias frios em casa me esconder.
Prefiro ser feliz embora louco, que em conformidade viver.

No final, não nos lembraremos das palavras dos nossos inimigos, mas o silêncio dos nossos amigos.

Se um homem não descobriu nada pelo qual morreria, não está pronto para viver.

Pouca coisa é necessária para transformar inteiramente uma vida: amor no coração e sorriso nos lábios.

O perdão é um catalisador que cria a ambiência necessária para uma nova partida, para um reinício.

Martin Luther King

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Correio MFC 299





              Selma Amorim
Com saudade comunicamos a ressurreição de Selma para uma nova vida junto a Deus. Selma, com Helio, integrou o Movimento Familiar Cristão durante 50 anos. Foi presidente do MFC brasileiro e latino-americano, e vice-presidente da Confederação Internacional dos MFCs. Atuou no Instituto da Família desde a sua fundação. Será mais uma das nossas intercessoras junto ao Senhor. Selma, ora pro nobis.DSC_1037
















Jesus verdadeiro homem (II)    
                  Helio Amorim
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Jesus foi um homem comum, carpinteiro em Nazaré até a vida adulta. Sua divindade esteve oculta, inclusive para ele. Demonstrou sempre a vontade natural e o gosto de viver. Na sua vida pública, fez amigos e amigas, convivia com o povo e tinha uma personalidade cativante. Num primeiro momento se integra ao grupo de seguidores de João Batista. A adesão à proposta e à pregação de João é formalizada pelo batismo, que significa justamente integração a um grupo, ou a uma comunidade. Pouco depois, passa a pregar ele mesmo, a anunciar o Reino, assumindo a sua missão. Vai tomando consciência da sua vocação.
Sua pregação é arrebatadora e muitos o seguem. As exigências da missão que assume não impedem que visite amigos, vá a festas e viva o seu cotidiano normal, animado pelo impulso de socialização, como qualquer pessoa comum.

Jesus desenvolveu uma personalidade firme e assumiu um projeto de vida claro, fruto de reflexão madura e da sua consciência crítica em relação às pressões a que estava sujeito. Construiu uma identidade que não o deixava ceder a pressões. Quando elas se tornavam muito fortes, Jesus se retirava para um lugar deserto, no campo ou na montanha, para refletir e tomar decisões.

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O episódio das tentações no deserto ilustra esse aspecto da sua identidade. Com efeito, logo que Jesus começa a sua vida pública e se apresenta como o messias esperado, afloram as expectativas dos judeus de diferentes grupos sociais e religiosos. O povo, os fariseus, os essênios, os zelotes, os sacerdotes, cada grupo segundo os seus interesses e concepções religiosas ou políticas, esperavam um determinado tipo de messias. Uns queriam aquele que saciaria a fome dos famintos por uma intervenção mágica e poderosa sobre a natureza, transformando pedras em pães. Outros esperavam um rei que os libertasse do jugo político. Outros mais desejavam um enviado com poder divino que viesse com as suas legiões de anjos impor a todos as suas leis e normas religiosas contra os que não a respeitavam.
Certamente, outras concepções de messianismo terão tentado influenciar Jesus. Mas ele reage a essas insinuações ou tentações e se retira para refletir e orar, sozinho, e assim decidir sobre o seu projeto de vida. Contraria quase todos, rechaçando essas pressões e assumindo um messianismo de serviço, sem poder religioso, político, material ou qualquer outro senão o de suas convicções, sua autoridade moral e sabedoria.

O povo se admira porque "ele fala com autoridade". Não é um repetidor de fórmulas e escritos antigos. Ao contrário. Muitas vezes se refere à lei para modificá-la ou dar-lhe outra interpretação, sempre em vista da humanização. Cita o que está escrito na lei e nas escrituras para acrescentar: "entretanto eu vos digo". Desobedece ostensivamente a leis religiosas rígidas dos judeus, quando elas impedem ou conspiram contra a humanização. Afirma que o sábado foi feito para o homem, para sua humanização, e não o homem para o sábado. O descumprimento da lei é considerado uma ameaça à ordem religiosa estabelecida.
As autoridades religiosas reagem e Jesus passa a ser hostilizado e patrulhado como subversivo. Prenúncio do desfecho cruel. (Continua).
Frases de Luís Fernando Veríssimo

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Às vezes, a única coisa verdadeira num jornal é a data.
Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria "reuniões".
Nunca tenha medo de tentar algo novo. Lembre-se de que um amador solitário construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic.
Minha mulher e eu temos o segredo para fazer um casamento durar: duas vezes por semana, vamos a um ótimo restaurante, com uma comida gostosa, uma boa bebida e um bom companheirismo. Ela vai às terças-feiras e eu, às quintas.
Brasil: esse estranho país de corruptos sem corruptores.

Mensagem de Natal


quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

MFC ÁREA DE CATEDRAL, SANTA LUZIA E ECCi VISITAM A CASA DO AMOR



Nesta Quinta Feira 20 de Dezembro de 2012 o MFC de Catedral, Santa Luzia juntamente com a Coordenação de Cidade e o Coral da Primeira Igreja Batista Bíblica,  estiveram presentes na Casa do Amor, com cantos, orações e uma belíssima confraternização,  com momentos inesquecíveis. Pois visitando a Casa do Amor se torna um grande gesto de amor para com o nosso Deus. A Coordenação da Área de Santa Luzia levou para a Casa do Amor caixas de sabão, resultado de uma parceria com o Sabão Veleiro e apresentou o projeto de olho no óleo a Carminha, a mesma achou o projeto muito interessante e de grande valia para a comunidade. Uma porcentagem da vendagem do óleo será revestido em material de limpeza, em que serão beneficiados a casa do Amor, Promoção Humana entre outras entidades. O nosso projeto tem como realizadores o MFC e EMBASA.
Os recursos monetários desta campanha serão destinados ao MFC de Cidade para serem aplicados na nossa sede e em projetos sociais, sem dúvida será uma grande marca para o nosso MFC de Vitória da Conquista-BA.














O Natal de Misha


“Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mateus 25:40).
Nesse período do ano, gosto sempre de escrever algo sobre o Natal. Por mais que a tradição religiosa instigue a descoberta de reflexões espirituais, nunca é demais tentar ampliar o sentido da existência de CRISTO em nossas vidas, mostrando, muitas vezes, exemplos que possam transformar a nossa maneira de enxergar o que ora distorcemos o real significado.
A história de Misha – lida na edição novembro/dezembro da revista Construir Notícias (págs. 48 e 49) e publicada no site do Brasil Rotário -, além de ser comovente, vai instigar você a rever atitudes e conceitos principalmente numa época em que as pessoas insistem em enquadrar o espírito natalino em consumismo e falsas acepções. A história segue transcrita integralmente e certamente despertará você para novas mudanças:
Em 1994, dois americanos foram convidados pelo Departamento de Educação da Rússia para uma série de palestras sobre ética e moral, baseadas nos princípios bíblicos. Eles deveriam falar para os homens de negócios, os sentenciados nas prisões, os bombeiros e também num grande orfanato para, pelo menos, cem crianças e jovens que, além de serem órfãos e abandonados, haviam sofrido abusos sexuais. Os dois americanos relataram o seguinte: “o Natal de 1994 estava próximo e fomos a um orfanato onde, pela primeira vez, os órfãos que ali viviam ouviram a tradicional história de Natal. Contamos que José e Maria chegaram a Belém e não encontraram lugar nas hospedarias para passarem a noite. Eles foram, então, para um estábulo, onde Jesus nasceu que foi colocado numa manjedoura.
Durante a narração, as crianças e os funcionários ficaram boquiabertos, não perdendo uma palavra sequer. Ao completar a história, demos a cada uma das crianças três pequenos pedaços de cartolina e também pedaços de guardanapos coloridos, para que fizessem uma rude manjedoura. Seguindo as instruções, dobraram a cartolina e colocaram tiras de papel em lugar de palha. Pequenos pedaços de flanela serviram de cobertura para o Recém-Nascido.
Os órfãos estavam ocupados na montagem da manjedoura e, então, começamos a caminhar por entre eles, verificando se precisavam de ajuda. Chegamos a uma mesa onde vimos o pequeno Misha, que nos aparentou ter seis anos de idade e que já havia terminado o seu projeto. Quando olhamos para a manjedoura, ficamos surpresos, pois, no lugar de um, vimos dois bebês. Imediatamente chamamos o intérprete para perguntar ao menino por que ele colocou dois nenenzinhos na manjedoura. O pequeno Misha cruzou os braços diante de si e, olhando fixamente para a manjedoura, repetiu seriamente toda a história sobre o nascimento de Jesus. Para uma criança que havia ouvido a história pela primeira vez, ele relatou os acontecimentos com grande precisão, até que chegou à parte na qual Maria colocara Jesus na manjedoura. Então, Misha construiu a sua própria história e concluiu-a assim:
‘Quando Maria colocou a criança na manjedoura, Jesus olhou para mim e perguntou se eu tinha um lugar para ficar. Eu disse que não tinha nem pai nem mãe e nenhuma casa para ficar. Então Jesus disse: Fica Comigo. Eu respondi que não podia, porque não tinha nenhum presente para dar a Ele, como os magos o fizeram’.
E continuou: ‘Mas eu queria ficar com Jesus e pensei que talvez fosse um presente se eu me deitasse também na manjedoura para aquecê-Lo. E perguntei: se eu aquecê-Lo, será isso um presente?’ E Jesus respondeu: Se você Me aquecer, será o melhor presente que alguém poderá Me dar. Assim, entrei na manjedoura e Jesus me disse: Você pode ficar Comigo para sempre.
Assim que Misha terminou sua história, seus olhos estavam cheios de lágrimas, que escorriam pela sua face, e seus ombros eram sacudidos pelos soluços. Colocou as mãos no rosto e debruçou-se sobre a mesa. O pequeno órfão havia encontrado, espiritualmente, alguém que não o abandonaria jamais, tampouco abusaria dele”.
As comemorações da festa natalina estão à nossa porta. Não sei se você sofreu alguma decepção da pessoa que tanto ama. Não sei se você foi abandonada (o) pelo seu cônjuge que saiu de casa, se foi esquecida (o) pelo seu filho ou mesmo seus familiares, se está se sentindo muito só. Assim como Misha sinta-se abraçada(o) agora por JESUS. Independentemente de qual seja a sua realidade hoje, saiba que você tem um PAI que tem um amor que nenhum homem ou nenhuma mulher poderia ter por você. ELE é o teu verdadeiro natal (o novo nascimento em tua vida), a tua inseparável companhia porque JESUS prometeu em sua Palavra: “(…) eis que estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos” (Mateus 28:20). Esse PAI te recebeu por filha(o) e te presenteou com uma família espiritual, unida por um Sangue precioso, que ora muito e com a qual você pode sorrir e chorar.
A história de Misha toca profundamente o nosso coração e deixa lições expressivas. Quantos, não só nesse período do ano, mas todos os dias, sentem-se sozinhos e abandonados nos asilos, nos orfanatos, nas creches, nos hospitais, pelas ruas, calçadas, esquinas e até mesmo dentro de casa? Teu cônjuge pode ter te repudiado, mas JESUS não te repudiará jamais. Imaginem o que é para uma criança e para um idoso observarem as lojas ao redor repletas de consumidores; luzes sobre as pontes, os edifícios e a cidade toda iluminada, e sequer serem notados? Quantos transformam o Natal em celebração exterior quando o interior nunca foi transformado? Para todas essas pessoas segue o exemplo do pequeno Misha. Ele só encontrou a esperança, o conforto e a segurança numa só pessoa: JESUS CRISTO. O Filho de DEUS é o verdadeiro presente dado à humanidade: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu único Filho, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha vida eterna” (João 3:16). Com JESUS nunca estaremos sozinhos. Por isso, JESUS, e não o papai noel, é a razão da celebração do Natal. O pequeno órfão, ao querer aquecer JESUS, foi aquecido por ELE. Assim é conosco: quando amamos e servimos o próximo, é porque antes fomos amados por DEUS, que aquece o nosso coração… Que CRISTO renasça dentro de nós para que possamos estar com esperança firme e segura quando ELE voltar para buscar os fiéis! Celebremos JESUS todos os dias!
FERNANDO CÉSAR – Escritor, autor dos livros “Não Mude de religião: mude de vida!”, “Pódio da Graça”; “Antes que a Luz do Sol escureça” e da coleção “Destrua o divórcio antes que ele destrua seu casamento”, “Destrua o adultério antes que ele destrua seu casamento”, “Destrua a insubmissão antes que ela destrua seu casamento”. Também é pastor e líder do Ministério Famílias para Cristo.

http://familiasparacristo.com.br/

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

ANTES DE DESANIMAR...


Caríssimos irmãos e irmãs, paz e bem!
Começamos a pouco um novo ano: alegria, festa, esperança renovada! Enchemos o peito pra dizer: "esse ano tudo vai ser diferente!" ou "esse ano será melhor que o ano que passou!" ou ainda "esse ano quero ser feliz!"
Os dias vão passando, alguns probleminhas vão surgindo, a rotina vai tomando conta de nós e o tal "ano novo" de novo só tem o nome. Ano novo com vida velha, problemas velhos, defeitos velhos, pecados velhos, mente velha.
Quando assustamos (se é que assustamos), começamos a desanimar e perder a alegria de viver. Perdemos o sabor das coisas e das pessoas. Vivemos de qualquer jeito. Como muitos dizem: empurramos a vida com a barriga.
Vivendo assim, não chegaremos a lugar nenhum. E para piorar, jogaremos a culpa das coisas sempre darem errado no marido alcoólatra, na esposa estérica, no filho problemático, no patrão injusto, no salário curto, na saúde frágil, no carro ruim, na casa pequena, etc, etc, etc. E com isso e um pouquinho mais, vamos desanimando e cansando de viver.
Se você está nessa situação: mude! Não desanime! Não desista! Não reclame! Lute pra vencer!
"Coragem! E sede fortes. Nada vos atemorize, e não os temais, porque é o Senhor vosso Deus que marcha à vossa frente: ele não vos deixará nem vos abandonará" (Dt 31,6). Assuma essa palavra hoje! Veja o que Deus fala pra você agora: "Nada temas, porque estou contigo, não lances olhares desesperados, pois eu sou teu Deus; eu te fortaleço e venho em teu socorro, eu te amparo com minha destra vitoriosa" (Is 41,10).
Antes de você desanimar porque fracassou em alguma coisa, pense que somente alcança o sucesso quem insiste, apesar de tudo.
Fred Astaire, o famoso ator que encantou as telas do cinema dançando e fez mais de 40 filmes , ao fazer seu primeiro teste para o cinema, recebeu as informações de que não sabia atuar. Era careca, dizia o relatório, e ainda dançava pouco. Em 1950 ganhou um Oscar honorário e em 1970 em Prêmio UNICRIT, concedido no Festival de Berlim em reconhecimento à sua contribuição ao gênero musical.
O professor de Enrico Caruso dizia que ele não tinha voz e não era capaz de cantar. Acreditando nisso, os pais de Enrico queriam que ele fosse engenheiro. Ele não desistiu e se tornou famoso cantor de ópera, admirado até os dias atuais. Alem de excepcional cantor também era um excelente cartunista .
Winston Churchill foi reprovado na sexta série. Somente se tornou primeiro ministro da Inglaterra depois dos 60 anos. Sua vida foi cheia de derrotas e fracassos. Mas ele nunca desistiu. Chegou a dizer um dia: "eu deixaria a política para sempre, se não fosse a possibilidade de um dia vir a ser Primeiro-Ministro." Conseguiu. E talvez poucos saibam: ele foi prêmio Nobel de literatura em 1953, por suas memórias da segunda guerra mundial.
Walt Disney foi despedido pelo editor de um jornal por falta de idéias. Você pode imaginar tal coisa? Antes de construir a Disneylândia, foi à falência diversas vezes. Nunca desanimou.
Richard Bach teve recusado a sua história de dez mil palavras por 18 editoras. Era a história de uma gaivota que planava. Uma gaivota chamada Fernão Capelo Gaivota. Por não ter desistido, em 1970 a Macmillan publicou a história e em 5 anos vendeu mais de 7 milhões de exemplares, só nos Estados Unidos.
Rodin era considerado por seu pai como um idiota. Seu tio dizia que ele era um caso perdido. Por três vezes ele foi reprovado na admissão à escola de artes. Descrito como o pior aluno da escola, Rodin não desistiu e deu ao mundo maravilhas da escultura como o pensador, o beijo e filho pródigo. Chegou a ficar afastado do mundo das artes por dez anos, quando teve uma de suas obras recusada para exposição. Contudo, em 1900, em paris, foi lhe destinado um pavilhão inteiro para a mostra de 168 trabalhos seus.
Assim acontece com todos os que perseguem os seus sonhos, não se permitindo desanimar por fracassos, derrotas ou julgamentos precipitados.
Portanto, se você está a ponto de desanimar, pare um pouco e pense. Logo haverá de descobrir que ainda há muitas tentativas a serem feitas. Há muita gente a ser procurada, muitos dias a serem vividos e muitas conquistas a alcançar.
Não há limites para quem acredita que pode atingir os seus objetivos, que pode concretizar os seus projetos.
Pense nisso e tente outra vez. E outra mais. Não se deixe abater por críticas, por experiências mal sucedidas.
Diga pra você mesmo: "O Senhor é minha luz e minha salvação, a quem temerei? O Senhor é o protetor de minha vida, de quem terei medo? Sei que verei os benefícios do Senhor na terra dos vivos! Espera no Senhor e sê forte! Fortifique-se o teu coração e espera no Senhor!" (Sl 26,1.13-14).
Não desista, nem desanime por nada! Vá em frente. Tente de novo e verá que os seus esforços alcançarão êxito.
"Não percais esta convicção a que está vinculada uma grande recompensa, pois vos é necessária a perseverança para fazerdes a vontade de Deus e alcançardes os bens prometidos" (Hb 10,35-36).
Perseverança é o segredo da vitória!

http://www.padrechrystianshankar.com.br

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

MFC DE LUTO, FALECEU SELMA AMORIM - MFC/RJ


 

É
 com pesar que comunicamos o falecimento de SELMA AMORIM, esposa de Hélio Amorim, membros do Movimento Familiar Cristão do Rio de Janeiro.

Selma estava internada na UTI do Hospital Quinta D’Or, no Rio de Janeiro, aonde veio a falecer nesta segunda-feira (03). O corpo está sendo velado na Capela 1 do Cemitério São João Batista, em Botafogo, no Rio de Janeiro. Nesta terça-feira (04), às 9 horas, haverá a Celebração da Ressurreição e às 11 horas à despedida.

Selma, ao lado de Hélio Amorim, ocupou diversos cargos de direção no Movimento Familiar Cristão, sendo sempre elogiada pela sua coerência e disponibilidade com as causas do MFC.

O       CONDIN – CONSELHO DIRETOR NACIONAL DO MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO pede que elevemos fervorosas preces ao nosso Deus para que os familiares e também seus amigos possam encontrar conforto, paz e forças para superar este momento de tristeza e de saudade. Também expressa seus sentimentos à família enlutada, nesse momento de dor e sofrimento, com a certeza que Deus acolherá SELMA AMORIM em sua maravilhosa graça.

Confiantes no amor de Deus e na certeza de que agora SELMA AMORIM está na graça do Pai, elevemos os nossos pensamentos, em comunhão com a família, orando pela sua alma, unidos no sentimento e na prece.

Nossos relacionamentos, nossas vivências, nossas atuações no MFC, geram um comportamento de afeição, de amor, de fraternidade e de simpatia, resultando nas nossas grandes amizades fixadas ao plano de Deus.

Selma foi ao encontro de Deus





Selma Amorim
Helio Amorim e Família comunicam a seus amigos a ressurreição da Selma, querida esposa, mãe, avó e bisavó, renascida ontem para a vida eterna com Deus, carregada de merecimentos diante Dele.
Esperamos vocês hoje no Cemitério São João Batista, Rua Real Grandeza, Capela 1, Botafogo, para a celebração da sua Ressurreição às 09:00 e despedida às 11:00 horas.
Roberto Dimitrius (in memoriam), Helio Salim e Célia, Jens e Lilian, Jorge e Regina, Cristina e Cláudia, Paulo Tarso, Marcos Leonardo e Mariângela, Breno Vinícius e Flávia, Klaus e Laetitia, Sonia, André – filhos, filhas e filhos afetivos; Cristina e Mário, André e Lilian, Fleming, Anne, Breno, Bruna e Daniel, Marcela, Priscila, Tatiana, Bruna, Pedro, Vítor, Gabriel, Yuri, Manuela e Peter, Maria Antônia, Lars, netos e netas. Yuri, Eric, Cesar, bisnetos.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Correio MFC 298




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O primeiro passo para compreender e aceitar Jesus como modelo para homens e mulheres de todos os tempos, é compreender e aceitar a sua humanidade verdadeira. Jesus esteve sujeito plenamente às nossas mesmas limitações humanas, tornando-se igual a nós, em tudo menos no pecado. Essa diferença única quer significar que Jesus nunca se colocou contra o projeto de Deus, como o fazemos com infeliz frequência.
Jesus verdadeiro homem (I)     Helio Amorim

Jesus nasceu carente e indefeso, precisando dos cuidados diligentes de seus pais para sobreviver, aprender a andar, a se alimentar, a ler e escrever, como qualquer ser humano. Assim foi desenvolvendo sua personalidade, sob os mesmos impulsos que nos animam. Sua natureza divina se manteve oculta, e em nada interferia em sua natureza humana, como é afirmado, oficialmente no Concílio de Calcedônia.
Esse Concílio se preocupou em deixar isto claro, pois muitos cristãos entendiam a humanidade de Jesus como uma encenação preparada por Deus para fingir-se homem, desempenhando um papel em que as limitações humanas não passariam de mera representação teatral para apenas transmitir uma mensagem ensaiada antecipadamente. Se assim fosse, Jesus não poderia ser modelo para o homem comum.
Não se pode, por exemplo, aceitar que Jesus já nasce predestinado a morrer tão jovem e daquela maneira. Ele próprio não esperava por isso. Só no último ano de sua vida pública começou a ter consciência dos perigos que corria por sua pregação e seus atos. É a partir dessa percepção que ele se torna mais cauteloso, falando por parábolas para que ficasse mais difícil usarem contra ele as denúncias contundentes que fazia em público. Os teólogos se referem a esta guinada na pregação de Jesus como a crise da Galileia.
Era de se esperar que a sua fidelidade à missão de anunciar o Reino, naquele contexto histórico marcado pela injustiça e a opressão política e religiosa, resultasse em perseguição e morte. Mas esse desfecho cruel não era condição para avalizar a sua mensagem. Fomos libertados, não pela morte, mas pela vida de Jesus. Não pelo sacrifício da cruz, mas pela vitória de Jesus sobre a morte, estendida a todos os homens e mulheres de todos os tempos.
Esse é o mistério da redenção. O desfecho histórico poderia ter sido outro. Jesus poderia ter morrido idoso, anunciando e dando sinais do Reino durante uma longa vida, vencendo a morte natural pela ressurreição e encontro com o Pai, destino final de todos os homens e mulheres por Ele criados. Sua morte foi decidida pela maldade dos homens que o condenaram e o executaram quando era ainda jovem.
A cruz foi portanto um acidente. Não fomos salvos pelo sacrifício da cruz. A cruz era uma possibilidade e risco mas não condição essencial para a acolhida de sua mensagem após sua morte.
Mas o sentido da cruz é riquíssimo para os cristãos. É a medida da fidelidade esperada de cada cristão no seguimento de Jesus, sem medo de consequências, sem fugas, na adesão sem limites ao projeto humanizador de Deus, implacável contra toda forma de injustiça e opressão.
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Esse seguimento implica em atitudes, práticas e denúncias que incomodam os poderosos, resultando em perseguições, incompreensões, perda de privilégios, prejuízos morais e materiais, sofrimento e experiências amargas de abandono e frustração. Jesus sofreu tudo isto, e sofreu de verdade, por ser plenamente homem. Não foi uma encenação. O desfecho não "estava escrito", como fatalidade ou desígnio de Deus. Poderia ter sido diferente. (Continua


Os “Anos de Chumbo” e a Comissão Nacional da Verdade (VI




http://imguol.com/2012/05/16/o-ex-deputado-rubens-paiva-foi-cassado-logo-apos-o-golpe-de-1964-e-foi-visto-pela-ultima-vez-ao-ser-preso-em-janeiro-de-1971-no-rio-de-janeiro-1337180460696_300x300.jpg
A Comissão investigará a morte de Rubem Paiva. Antecipa e confirma seu assassinato pela repressão policial no DOI-Codi

Durante mais de quatro décadas, a psicóloga Maria Beatriz Paiva Keller, de 52 anos, não teve qualquer notícia sobre a circunstância do desaparecimento do pai, o ex-deputado federal, engenheiro e empresário paulista Rubens Paiva. Nesta terça-feira, 27/11, ela teve acesso aos primeiros documentos que ajudam a elucidar o mistério e lançam luzes sobre um dos episódios sombrios da repressão.
Os papéis que Maria Beatriz recebeu, em solenidade no Palácio Piratini, na Capital, registram a entrada de seu pai no Departamento de Operações e Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), na rua Barão de Mesquita, no Rio, em 1971, e um termo de
"cautela", datado de 4 de fevereiro do mesmo ano, descrevendo documentos apreendidos no veículo de Paiva. Até então, havia apenas relatos verbais sobre o ingresso de Rubens Paiva no DOI-Codi e as circunstâncias em que ele teria permanecido no quartel-símbolo da repressão.
Os documentos vieram à tona somente agora porque eram mantidos pelo coronel Julio Miguel Molinas Dias, ex-comandante do abominável DOI-Codi. Molinas Dias foi morto neste 1º de novembro, em Porto Alegre, em circunstâncias ainda não esclarecidas.


A poesia de Rubem Alves

Contei meus anos e descobri
Que terei menos tempo para viver do que já tive até agora...
Tenho muito mais passado do que futuro...
Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de jabuticabas...
As primeiras, ele chupou displicentemente...
Mas, percebendo que faltam poucas, rói o caroço...
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades...
Inquieto-me com os invejosos tentando destruir quem eles admiram.
Cobiçando seus lugares, talento e sorte...
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas
As pessoas não debatem conteúdo, apenas rótulos...
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos...
Quero a essência... Minha alma tem pressa...
Sem muitas jabuticabas na bacia
Quero viver ao lado de gente humana... muito humana...
Que não foge de sua mortalidade.
Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade...



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Rubem Alves

O que as pessoas mais desejam é alguém que as escute de maneira calma e tranquila. Em silêncio. Sem dar conselhos. Sem que digam: "Se eu fosse você".
A gente ama não é a pessoa que fala bonito. É a pessoa que escuta bonito. A fala só é bonita quando ela nasce de uma longa e silenciosa escuta. É na escuta que o amor começa. E é na não-escuta que ele termina. Não aprendi isso nos livros. Aprendi prestando atenção.
As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor.
Aprendemos palavras para melhorar os olhos. Há muitas pessoas de visão perfeita que nada veem... O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido! Eu quero desaprender para aprender de novo. Raspar as tintas com que me pintaram.
Desencaixotar emoções, recuperar sentidos.
Amor é isto: a dialética entre a alegria do encontro e a dor da separação. De alguma forma a gota de chuva aparecerá de novo, o vento permitirá que velejemos de novo, mar afora. Morte e ressurreição. Na dialética do amor, a própria dialética do divino. Quem não pode suportar a dor da separação, não está preparado para o amor. Porque o amor é algo que não se tem nunca. É evento de graça.
Aparece quando quer, e só nos resta ficar à espera. E quando ele volta, a alegria volta com ele. E sentimos então que valeu a pena suportar a dor da ausência, pela alegria do reencontro.