terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Correio MFC 301




Mensagem de Natal e Ano Novo

"O grande inimigo, o inimigo número um do mundo moderno, é o tédio".
(Teilhard de Chardin).

Mensagem de Letícia Cotrim, escolhida para ser a Mensagem do Correio MFC, neste Natal e na chegada do Novo Ano.

Este ano, escolhi a frase de Teilhard de Chardin, encontrada por acaso quando estava lendo as reflexões sobre o Natal que me chegam dos Manos da terna solidão. Fiquei pensando sobre isso e achei fantástica a ideia de que o mundo moderno tem no tédio um grande inimigo.

Acho que o tédio embarga qualquer gesto de humanidade, porque é uma espécie de cansaço, de aborrecimento permanente, de insatisfação constante que nos coroe por dentro. Parece aquele dia em que você sai da Internet, liga a TV, sai da TV liga a Internet e vai ao Shopping consumir para buscar alívio... mas não pode comprar ou nada do que consumir é suficiente, já que o vazio ocupa quase todo o espaço.

Mas lembrei de que qualquer movimento criativo, seja uma solução para um probleminha doméstico, seja uma ideia brilhante no trabalho, seja um caminho alternativo para o que já não se consegue fazer, sobretudo na velhice, espantam todo e qualquer tédio.

Conclui que se o tédio é o grande inimigo, a criatividade em todos os campos é a grande amiga do mundo contemporâneo. Isto é, saídas diferentes para as mesmas questões de sempre. Correr atrás do avesso das situações. Ver nas entrelinhas. Escarafunchar possibilidades. Contrariar o fluxo inexorável que encaminha para crises especulativas, econômicas, éticas, e morais e criar caminhos novos e renovados para a compaixão, para a amizade, para o bem estar simples de todos os dias, para a tranquilidade interior, para a convivência com a realidade mais concreta e todos os seus limites.

No entanto, penso que isso só acontece sem conformidade. Se formos capazes de nos manter sempre indignados, até o último suspiro, para que se realizem os desígnios de Jesus que a cada ano renasce no meio das contraditórias comemorações do Natal.


Comissão da Verdade divulga estudos sobre mortes na ditadura
Os “Anos de Chumbo” e a Comissão Nacional da Verdade (VIII)
  • Textos também apontam interferências do regime militar em julgamentos de militantes
A Comissão Nacional da Verdade liberou para consulta, nesta quinta-feira, onze textos de autoria do coordenador da comissão, o ex-procurador geral da República Claudio Fonteles. Dos onze textos disponíveis no site da Comissão na internet, sete são sobre casos de assassinatos e abordam como o regime militar tentava dissimular a causa da morte dos opositores. Outros documentos analisados por Fonteles demonstram manipulações de casos judiciais durante a ditadura.
Os estudos sobre assassinatos relatam casos ocorridos em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Pernambuco. São listados, por exemplo, os registros de resistência a prisão seguida de morte - argumento que foi usado para ocultar a real causa de morte de Carlos Marighella - até a troca de corpo para impedir o reconhecimento pela família - como no caso da morte do militante Aldo de Sá Brito Souza Neto, em Belo Horizonte. Segundo a comissão, os falsos suicídios de Manoel Fiel Filho, Raul Amaro Nin Ferreira e João Lucas Alves, também fizeram parte do estudo.
Já entre os relatos de casos manipulados na Justiça que constam nas pesquisas divulgadas hoje pela comissão, está o do assassinato do padre Antônio Henrique, em Recife, provavelmente por integrantes do Comando de Caça a Comunistas, segundo divulgou a Comissão, grupo paramilitar de extrema-direita. A comissão sustenta que documento demonstra que o ministro da Justiça no período, Alfredo Buzaid, determinou que assessores interviessem no inquérito policial e no posicionamento do Ministério Público de Pernambuco.
Foram necessários cinco meses de pesquisa para concluir os estudos, feitos com base em pesquisas de documentos do Arquivo Nacional, de literatura especializada e de laudos periciais independentes solicitados pela comissão a um grupo de peritos, afirma o colegiado.

D. Pedro Casaldáliga ameaçado

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O governo brasileiro fará o possível para garantir a segurança de Casaldáliga

(Reportagem publicada em Religión Digital, España)

A presidente brasileira, Dilma Rousseff, condecorou nesta segunda-feira o bispo espanhol Pedro Casaldáliga e outras 16 pessoas, entre elas o bispo Tomás Balduíno, por seu trabalho em defesa dos Direitos Humanos. Casaldáliga não pôde receber o prêmio pessoalmente já que está refugiado em um lugar desconhecido sob proteção da Polícia Federal devido ao recrudescimento das ameaças que vem recebendo há anos por seu trabalho a favor dos indígenas.


Rousseff afirmou que o Brasil “aprendeu a admirar” Casaldáliga e o bispo Tomás Balduíno, também homenageado por seu apoio aos indígenas, e disse que ela mesma se orgulha de ser “contemporânea” de ambos. A presidente manifestou que o Estado brasileiro dedicará “todos os meios e forças policiais e civis disponíveis” para garantir a segurança e a proteção daqueles que trabalham “na defesa dos excluídos”. Além disso, Rousseff assegurou que a defesa dos Direitos Humanos é “muito importante” para ela e para sua geração, porque “sentimos na carne o abuso de poder e a truculência do Estado”.

Frases

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Aparício Torelli, o Barão de Itararé

Senso de humor é o sentimento que faz você rir daquilo que o deixaria louco de raiva se acontecesse a você.

O meu amor e eu nascemos um para o outro, agora só falta quem nos apresente.

Quem ama o feio, é porque o bonito não aparece.

O homem que se vende recebe sempre mais do que vale.

Não é triste mudar de ideias, triste é não ter ideias para mudar.

Quem inventou o trabalho não tinha o que fazer.

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