sexta-feira, 24 de maio de 2013
segunda-feira, 20 de maio de 2013
A partilha de bens e dons
CORREIO MFC BRASIL Nº 324
A maioridade penal
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Morre na prisão ditador argentino Jorge Rafael Videla
O ditador argentino Jorge Rafael Videla, uma das figuras mais sombrias da ditadura militar (1976-1983), faleceu em sua cela nesta sexta-feira 17, aos 87 anos de idade. Videla encabeçou o golpe que derrocou a presidenta constitucional Isabel Perón, em 24 de março de 1976. Foi um dos cérebros da Operação Condor, a coordenação entre as ditaduras dos países do Cone Sul entre os anos de 70 e 80 em que foram permitidas a detenção, o traslado, intercâmbio e desaparecimento de opositores em qualquer de seus países: Argentina, Brasil, Chile, Paraguai.
O ex-militar, que em junho de 2012 foi transferido para um cárcere comum, admitiu que durante seu governo de fato houve roubo de bebês e que foram assassinadas milhares de pessoas. Mas nunca se arrependeu nem tampouco considerou que tenha existido "um plano sistemático” para a subtração dos filhos das mães grávidas.
Pelo menos 30 mil pessoas desapareceram durante a ditadura de Videla, e cerca de 500 crianças foram roubadas por militares, policiais ou seus parentes, segundo a entidade humanitária Abuelas de Plaza de Mayo, cujo trabalho permitiu que 108 deles recuperassem sua verdadeira identidade.
Videla também insistiu que "em toda guerra há mortos, feridos, inválidos e desaparecidos” e assegurou que o regime "havia cumprido com seus objetivos" apesar da existência de milhares de vítimas. Foi o primeiro governante da ditadura argentina condenado à prisão perpétua, quando em 2010 a Justiça o declarou culpado pelo fuzilamento de trinta presos políticos em 1976.
No início de março deste ano, foi iniciado um julgamento oral por crimes contra os direitos humanos cometidos na Operação Condor, organizado pelos Estados Unidos em associação com os regimes ditatoriais latinoamericanos entre os anos de 1970 e 1980 para perseguir opositores políticos fora de seus próprios países. (Adital)
quinta-feira, 16 de maio de 2013
CÍCERO AMORIM E GONZAGA PEPEU HOMENAGEADOS
Quem recebe hoje o Título de Cidadão Baiano concedido pela Assembleia Legislativa do Estado são os senhores Cícero Pereira do Amorim, empresário, e Luís Gonzaga Silva Pepeu, arcebispo da Diocese de Vitória da Conquista.
Ambos são pernambucanos tendo o senhor Cícero Amorim nascido em Afogados da Ingazeira e o arcebispo Gonzaga Pepeu oriundo de Caruaru. A indicação para as honrosas homenagens é de autoria do deputado estadual Jean Fabrício Falcão [PC do B] e foi aclamada pelos seus pares na Assembleia do Estado com todos os votos favoráveis.
Cícero Amorim é um símbolo da atividade empresarial em Vitória da Conquista, cuja presença a frente de suas empresas somam mais de 60 anos de atividade. O arcebispo Gonzaga Pepeu é um grande pastor frente a sua Diocese e tem em seu currículo, entre outros títulos, um mestrado cursado na Universidade Washington e um doutorado na Universidade Roma.
O blog Plataforma Conquistense se soma a alegria dos homenageados e se multiplica em meio a legião de admiradores que esses dois grandes homens da sociedade de Vitória da Conquista adquiriram pelo mérito de suas irretocáveis personalidades.
Ao deputado estadual Jean Fabrício Falcão nossas congratulações pela escolha dos homenageados.
Paulo Pires
terça-feira, 14 de maio de 2013
A paz e unidade das religiões
"O mundo não terá paz enquanto as religiões não dialogarem e isso não ocorrerá se as Igrejas cristãs não se unirem”. Essa afirmação do teólogo suíço Hans Kung deve ser lembrada por ocasião da Semana de Orações pela Unidade dos Cristãos que ocorre cada ano e dessa vez será celebrada nessa semana de 12 a 19 de maio.
A paz e unidade das religiões
Marcelo Barros
Monge beneditino e escritor
Adital
O costume de consagrar uma semana anual para orar e trabalhar pela unidade das Igrejas já dura de cem anos. Entretanto é difícil avaliar o resultado dessa prática ecumênica. Como a unidade é dom de Deus e cremos que a oração é sempre de alguma forma escutada, orar juntos é sempre bom e fecundo. O risco é que algumas Igrejas nomeiem uma comissão ecumênica, encarreguem seus membros de participarem das relações ecumênicas em nome da Igreja e depois disso se desinteressem pelo assunto. Nesse caso, as reuniões, fóruns e orações em comum envolveriam sempre os mesmos e poucos personagens. Estes, ao cumprirem as atividades ecumênicas acabam legitimando suas Igrejas a não mudar nada. As comunidades concretas e paróquias continuam como sempre foram. Ignoram e até desprezam as outras Igrejas e religiões.
Para evitar esse risco, em 1968, a coordenação da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos católicos do Brasil) publicou um documento preparatório ao diretório ecumênico. Ali os bispos ensinavam que a pastoral ecumênica e a abertura para outras Igrejas só acontecem se se basearem em uma "ecumenicidade” de toda a pastoral e atividades eclesiais. Ou a Igreja inteira se compromete nesse caminho ou a pastoral ecumênica terá sempre poucos resultados positivos.
Nesse ano de 2013, o tema proposto para a semana da unidade é a palavra bíblica do profeta Miquéias: "O que Deus exige de nós?”. O próprio texto responde: "Deus pede que pratiquemos a justiça e a bondade e vivamos com simplicidade” (Mq 6, 6- 8).
Infelizmente, no mundo atual, um dos fenômenos religiosos que mais crescem é o fundamentalismo dogmático e moral. Em nome de Deus, essa corrente religiosa prega a intolerância e a discriminação de grupos e pessoas. Hoje, no Brasil, cada vez mais aumenta o número de deputados e políticos ligados a esses grupos impropriamente chamados de "evangélicos”. Dominam a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados e impõem a toda a sociedade seus preconceitos moralistas, afirmados em nome da Bíblia e de um Deus bem diferente do Pai de amor maternal, revelado por Jesus e acreditado por muitas tradições espirituais.
Nas Igrejas mais antigas, (como a Católica, Anglicana e Luterana), essa semana de orações pela unidade dos cristãos prepara a festa de Pentecostes que encerra o tempo pascal e celebra que o Espírito de Deus é dado a todo o universo, aceita todas as culturas e se manifesta em todo gesto e ato de amor. É esse espírito de abertura universal pela unidade que os fóruns de diálogo inter-religioso praticam. Essas atividades de diálogo entre Igrejas e religiões podem sim ajudar a nossa sociedade a não afundar em projetos autoritários e fanáticos que oprimem e discriminam grupos e pessoas, em nome da fé. Paulo escreveu: "Foi para que sejamos livres que Cristo nos libertou. Permaneçam na liberdade” (Gl 5, 1). "Onde houver liberdade, aí está o Espírito de Deus” (2 Cor 3, 17).
A peste do século XXI (II)
(Continuação do número anterior)
Da droga para a ”escada do crime”
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Selma Amorim.
Composição - ágatas, pedras semipreciosas, cristais, vegetal sobre acrílico
(20x50 cm)
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Para refletir
Utopia
“Dou um passo a frente e a utopia se afasta dez passos. Dou dez passos adiante e a utopia se afasta cem passos. Se não posso alcançá-la, para que serve a utopia? – sim, para me fazer caminhar.”
(Adaptado de Eduardo Galeano, escritor uruguaio).
Meta impossível
“Um bando de sapos está em torno de uma árvore. Alguns deles tentam subir no tronco da árvore. “É impossível sapo subir em árvore” – coaxavam todos os que não tentavam a proeza. Tanto insistiam nessa certeza que os sapos desanimavam e desistiam. Só um continuou tentando e conseguiu subir. Era surdo.” (Autor desconhecido).
Desconcertante
No momento da comunhão, o celebrante se dirige aos fiéis e pede: “Os que se sentem dignos de receber o corpo e sangue de Cristo aproximem-se desta mesa da partilha”. Metade dos fiéis se aproximam do altar. O padre passa por estes e distribui a comunhão aos que permaneceram sentados. (Correio)
Partilha
“Na missa, Cristo não está no pão, mas na partilha do pão, no ato de partir e repartir o pão, que simboliza a partilha igualitária dos bens da natureza e os frutos do trabalho humano a serem partilhados entre todos, o que não está acontecendo”.
(Adaptado de texto de Roger Garaudy, escritor francês)
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sábado, 11 de maio de 2013
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